quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem

Viajava a bordo do Virgínia, Robinson, no barco que ao fim de uma grande tempestade, naufragou. A alguns quilómetros das costas do Chile, acordou numa ilha. Era o único sobrevivente do naufrágio, explorou a ilha e até a achou acolhedora, deixando em York a mulher e dois filhos, pensava que iria sair daquela ilha depressa. Alguns dias depois, teve a ideia de construir um barco que fosse capaz de chegar ao Chile ou a uma ilha próxima. Começou a construir e depois de muito esforço ficou acabado. De seguida tentou mete-lo na água, mas não conseguiu. E com isso começa a comportar-se como um animal, a preguiça provocava-lhe ilusões. Passado algum tempo encontra o seu cão Tenn, viu que já não vivia sozinho e começou a civilizar a ilha, constrói a sua própria casa, dá leis à ilha que tem o nome de Speranza. Também cultivava campos, ordenhava cabras e ainda tinha pólvora e alguns objectos de valor. Robinson vivia com as leis e com Tenn, até ao dia que assistiu a uma cerimónia de índios, já era o segundo que vira. Mas no último um índio foge mas é perseguido, Robinson pega na caçadeira e mata um dos perseguidores. O índio agradece a Robinson por lhe ter salvo a vida e torna-se seu criado. Robinson dá-lhe o nome de Sexta-Feira. Sexta-Feira aprende a conviver com Robinson, mas pouco entendia as leis. Um dia, Sexta-Feira não fez o seu trabalho e sem querer fez com que a gruta expluda e todas as obras, plantações, construções e tudo o resto, ficou destruído. A partir desse dia, Robinson e o amigo viviam uma vida selvagem. Tenn morrera e os dois amigos recordavam as suas brincadeiras. Sexta-Feira ensinava a Robinson a forma de viver selvagem. Um dia, chega um barco à ilha, Sexta-Feira fica encantado, mas Robinson não se quer iludir, adora Speranza e a vida selvagem. O barco parte, e Sexta-Feira parte também sem Robinson se aperceber. Robinson depressa descobre que não está sozinho. O rapaz mal tratado do barco tinha fugido e ficou na ilha. Robinson dá-lhe o nome de Domingo e ensina-lhe a vida selvagem como Sexta-Feira lhe ensinou.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Provérbios sobre a verdade e a mentira

"A mentira corre, mas a verdade a apanha."
"Às vezes são precisas muitas mentiras para sustentar uma."
"A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude."
"A mentira é o degrau de todos os vícios."
"A mentira, só aos mentirosos prejudica."
"A mentira não tem pés, mas anda veloz."
"Língua comprida, mentira maior."
"A corda da mentira é muito curta."
"A mentira é como a desgraça, nunca vem só."
"A mentira é o tempero da verdade."
"A mentira dá flores, mas não frutos."
"Mentira é sempre vencida."

Andreia Moreira nº4
Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19

Poema de Almeida Garret

NÃO ÉS TU


Era assim tímido esse olhar,
A mesma graça, o mesmo ar;
Corava da mesma cor,
Aquela visão que eu vi
Quando eu sonhava de amor,
Quando em sonhos me perdi.

Toda assim; o porte altivo,
O semblante pensativo,
E uma suave tristeza
Que por toda ela descia
Como um véu que lhe envolvia,
Que lhe adoçava a beleza.

Era assim; e seu falar,
Ingénuo e quase vulgar,
Tinha o poder da razão
Que penetra, não seduz;
Não era fogo, era luz
Que mandava ao coração.

Nos olhos tinha esse lume,
No seio o mesmo perfume,
Um cheiro a rosas celestes,
Rosas brancas, puras, finas,
Viçosas como boninas,
Singelas sem ser agrestes.

Mas não és tu... ai! não és:
Toda a ilusão se desfez.
Não és aquela que eu vi,
Não és a mesma visão,
Que essa tinha coração,
Tinha, que eu bem lho senti.

Bibliografia de Almeida Garret

Bibliografia de destaque:

"O Toucador" (1822), 
"O Cronista" (1827), 
"Adozinda" (1828), 
"Lírica de João Mínimo" (1829), 
"O tratado da Educação"(1829), 
"Portugal na Balança da Europa" (1830)
"D. Filipa de Vilhena" (1840), 
"O Alfageme de Santarém" (1842),
"Romanceiro e Cancioneiro Geral" tomo 1 (1843); tomo 2 e 3 (1851), 
"Frei Luís da Sousa" (1843),
"Flores sem fruto" (1845), 
"O Arco de Sant'Ana"(1845), 
"Viagens na Minha Terra" (1845), 
"As profecias do Bandarra" (1848), 
"Um Noivado no Dafundo" (1848), 
"A sobrinha do Marquês" (1848),
"Memórias Históricas de José Xavier Mouzinho da Silveira" (1849), 
"Fábulas e Folhas Caídas" (1853).

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Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19

Biografia de Almeida Garret

Como estamos a estudar "Falar Verdade A Mentir" de Almeida Garret, decidimos fazer uma pesquisa sobre a vida e obra deste grande escritor.


João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu no Porto em 1799. Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Em 1816 foi estudar para a Universidade de Coimbra, frequentando o Curso de Direito. As suas influências liberais datam dessa época, no contacto com outros universitários. Em 1821 editou a sua primeira obra, o poema "O Retrato de Vénus", que foi considerado ultrajante pela censura, tendo Garrett sido obrigado a comparecer a tribunal. Foi também no ano de 1821 que subiu ao palco a sua tragédia "Catão", drama construído à maneira clássica. Com a Vila Francada, exilou-se em Inglaterra em 1823, onde entrou em contacto com a literatura romântica (Byron e Walter Scott). Em 1825 publicou em Paris "Camões", obra marcante para o Romantismo português. Em 1826 publicou "Dona Branca". Após a guerra civil, foi nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estudou a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Regressou a Portugal em 1836 e Passos Manuel encarregou-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inspector dos teatros. Além da atividade política e legislativa, Garrett continuou sempre a trabalhar na sua obra e escreveu para o Teatro "Um auto de Gil Vicente" em 1838, Garrett foi opositor da ditadura de Costa Cabral, que o demitiu do cargo de inspector geral dos teatros. Esta terá sido a época mais criativa de toda a sua carreira literária. O triunfo do movimento político da Regeneração (1851), trouxe Garrett à política ativa. Fundou um novo jornal, a que chamou A Regeneração. Devido ao seu temperamento e espírito independente saiu em 1853 do governo regenerador. Regressou então à escrita, iniciando um novo romance, "Helena", que não chegou a concluir pois faleceu em 1854. Como romancista, Garrett é considerado o criador da prosa moderna em Portugal. Na poesia, foi dos primeiros a libertar se dos cânones clássicos e a introduzir em Portugal a nova estética romântica.


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Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19

quinta-feira, 31 de março de 2011

"A Gata Borralheira"- Como poderia ter sido evitada a morte de Lúcia?

Lúcia entrou em paragem cardíaca, o seu coração parou como um relógio sem pilhas.
Nesse momento, entrou um convidado naquela sala, que pediu imediatamente ajuda. Sacou o telemóvel do bolso e marcou 112.
- Eu encontro-me numa casa grande cor de rosa, onde está a decorrer um baile, na Rua D. Bárbara I, nº142.
-Como se encontra a vítima?
-Está desmaiada e muito pálida. Não sei bem o que aconteceu porque quando cheguei ela já estava aqui.
- Mantenham todos a calma que nós já vamos a caminho. Por favor coloque a vítima em posição de segurança, caso saiba.
Alguns instantes depois, ouviu-se o som característico do INEM. Os médicos entraram tão rapidamente que pareciam um trovão. Fizeram todos os possíveis os impossíveis para a salvar, mas não!!! Era tarde demais, ela acabou por morrer. Todo, toda a sua riqueza, todo o que ela queria e ambicionava estava perdido.

Alexandra nº1
Bárbara nº5
Juliana nº14
Tânia nº 19

quinta-feira, 24 de março de 2011